terça-feira, novembro 15, 2005

Break on Through

A propósito de um post do Brolgue Brolguista gerou-se um "quase aceso" debate por causa dos Doors.
Pelo simples facto de uma das freguesas ter dito que não gostava da banda de Jim Morrison, caíu o "charro e a trindade" e criou-se uma certa onda de indignação.
Ora foda-se!

Isto é o que Jim Morrison vos diz! (Chupem)
E o que eu vos digo é que agora (desde há 15 anos) anda por aí uma onda de "ai e o caralho e os Doors... que moca", mas antes do filmezinho de merda do Oliver Stone andava eu com cassetes rafeiras com rafeiras gravações dos Doors e com video-cassetes de Jim Morrison e seus pares e na altura não havia esta paranoia com a dita banda.
Ora foda-se mais uma vez!
Toda a gente anda por aí a falar da importância dos Doors na cena musical e no pensamento pseudo-libertário, mas essa merda só existe desde a merda do filmezinho.
Antes, os "meninos" que hoje se indignam quando se diz mal ou não se gosta dos Doors até desconheciam a banda e, se porventura ouviam, até achavam uma boa merda.
Eu gosto dos Doors mas não lhes reconheço tamanha importância.
Muito menos a importância que alguns lhes dão e que é fruto do marketing gerado em torno do já referido filmezinho!
This is The End!

(I hate that kind of Rock' n' Roll)

28 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá, olá Barbed! Antes do "The End" final deixa-me acrescentar umas palavritas:

1)Aprecio o teu sentido critico, livre de ideias pré-concebidas;
2)Em relação ao filme, comigo passou-se precisamente o contrário; se antes pouco admirava Jim Morrison, depois do filme só podia mesmo detestar tão vil pessoa;
3)Não acho de todo que Morrison tenha sido a força motora do pensamento libertário na cena musical; bem pelo contrário, Morrison apenas aproveitou o caminho aberto por tantos outros músicos, anteriores ou mesmo contemporâneos, cujos nomes quase nuinguém recorda;
4)A menos que me convençam que Morrison era um ferveroso seguidor do niilismo :), continuo achar a sua negação total de valores ao ponto da destruição, doentia.
Jinho XL

2:26 da manhã  
Blogger ATF said...

Calma lá! Eu, do alto dos meus trinta e nove anos e quase quarenta declino qualquer coisa semelhante a "Doors depois do filmezinho". Fique sabendo o caríssimo farpas que eu comecei a ouvir doors muito antes de ouvir Police e muito antes ainda do Live aid e do filme Pink Floyd de Palma. Ou seja, Oiço Doors desde os meus 12 anos, no tempo em que eu tinha um poster dos Queen na parede do meu quarto e pensava que o vocalista era o baterista e o baterista o vocalista. Influencias Abbas, digo eu agora. Ora bem, essa do filmezinho...bom...ainda há dias revi o filme e soube-me bem, confesso. pilas, lsd e copos no meio da boa música...aceitável retrato. mas que fique claro. dos 15 discos de vinil que eu consegui comprar em toda a minha vida, um é o pano cru de Sérgio Godinho, outro é o por este rio acima de Fausto , outro, muito mais cá para a frente é o rank dos Smiths e claro o americam prayer dos Doors...acho que é isso. a RIta precisa de vir cá ao porto pa acabarmos com as depressões dela. Tunga!!

9:39 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

eu concordo com a penúltima frase do camarada Fodidodododo!!

se há quem venere o cinto e as calças do Jim Morrison: que queres que te faça? não há por aí pessoal a venerar cruzes e candeeiros?
cada tolo com a sua mania!

eu não venero calças nem cintos!

e nunca obriguei ninguém a gostar de Doors, não ia ser agora...

10:44 da manhã  
Blogger salomé said...

Barbed, não esperava isto de ti! :) Um post só para dizeres que gostas de Doors, quem sabe se não o 1º a gostar de Doors nos Carvalhos, e que já viste o filme? E o pior é haver quem se justifique... quem gosta gosta, quem não gosta paciência! E se foi antes ou depois do filme, antes ou depois deste ou daquele álbum... o que é que interessa?! (ponto de indignação) E nem sequer vi esse "quase aceso" debate que falas... (Afinal há mais que um "Destabilizador" no Asterix ;)

10:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Eu vi o filme em estreia, numa sala bébé apinhada de fãs que cantava as músicas de cor; o filme passou a ser, naquela circunstância, quase um ritual religioso. É um mau filme, muito redutor e estereotipado quanto aos Doors e à personalidade do seu vocalista. No entanto, se serviu para divulgar uma das maiores e mais criativas bandas de todos os tempos, óptimo! Não se perdeu tudo!

PS: Com que então eu era o menino querido do centurião?!

11:34 da manhã  
Blogger ATF said...

era eu um triste director de restaurante da cadeia Pizza Hut, nos idos de 90. aquele restaurante de Sá da Bandeira no Porto, com cave e sub-cave, uma sala pequena no rés do chão, enchia-se de miúdos todas as sextas-feiras e sábados á noite. Grupos de chavalos e chavalas bem dispostos. a´páginas tantas um ou outro dirigiam-se a mim e pediam-me para botar a tocar uma cassete com música gravada. Doors, sempre doors. e eu, do alto da minha gravata preta com logotipo da marca, aposta numa camisa com riscas encarnadas dizia para mim mesmo: foda-se, estes ,miudos adoram doors. como é possível tão novinhos e já a curtir este tipo de música? A verdade é que a sala agradecia porque eu tinha a panca de frank zapa e insistia muito em fazer passar o apostrofe midnaite senseition. parando aqui, devo dizer que converti muitos jovens académicos ao zapismo. À custa de muita ditadura.
Portanto, resumindo e concluindo, cara salomé. eu só me justifico quando me perguntam formalmente o porqu~e de ter chegado atrasado ao emprego. portanto, não me estou a justificar, apenas a acrescentar pedaços de um a certa nostalgia.

12:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"uma certa onda de indignação" (!!!!!!) Onde? Onde?
Barbed, a essa "freguesa que disse não gostar de Doors" já eu lhe dediquei um mui belo poemazinho que, se ela for menina curiosa, vai tentar ouvir a musiquinha e, quem sabe, a all new perspective possa formar a "prepósito" dos Doors.

Não posso deixar no entanto de comentar esta frase da freguesa: "bem pelo contrário, Morrison apenas aproveitou o caminho aberto por tantos outros músicos, anteriores ou mesmo contemporâneos, cujos nomes quase ninguém recorda"... Freguesa, quase ninguém os recorda porque, precisamente, não tiveram a importância que têm os Doors... tão simples como isto!

Para finalizar, devo só dizer o seguinte: o que os Doors podem ou não representar além da sua música, é-me completamente indiferente. Porque de facto o que importa é a música e se não são importantes como possível influência na cena musical (o que acho discutível), é indiscutível a qualidade(!) da sua música que há 35 anos que rola e ainda não chateou a cabeça a toda a gente (antes pelo contrário)!

Pá... se eu digo que é bom... é porque é bom, men! Sem falsas modéstias!!!

12:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...e foda-se!!! O filme? Que me interessa o filme?

12:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

oh ferreirinha, já andava a estranhar esse voto de silêncio!!

...e a ver se fica bem assente: eu não sou nada dada a depressões, bem pelo contrário, fujo delas como o diabo da cruz!!! Daí não gostar de The Doors!

Que fique também claro que não critico ninguém por gostar de Doors, eu não gosto e ponto final!!! Aguente-se quem quiser!!

Tirando eu e os meus irmãos, quase toda a minha família é do norte, e do Porto, pelo que costumo aí parar com alguma frequência. Carvalhido,Nobreza, Prameta...pois, é aí mesmo que costumo ficar! Com um pouco de sorte, os que estudaram no Carolina foram alunos da minha tia!
De qualquer das formas, esse convite fica registado!!!
...e quando vierem para estes lados, é só avisar!!!

12:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

pois...
uma tentativa falhada de despilfarro verbal, barbedo!!!

e, bartleby, é um belo poema, sim senhor, e é pena não ter ficado com a "identação" correcta!

12:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

bartleby, não vi tal "poema"!!! Onde anda refundido???

Sabem, esta conversa e discussão toda já está a irritar-me, porra!!!
Eu só exprimi a minha opinião, caraças! Há algum mal nisso?!?
Sim, Doors é um marco na história da música para muitos, isso entendo e aceito, mas não o é para mim!
Ou querem que seja hipócrita e vos diga: sim gosto!?!
Porra, tem que haver abertura e espaço para opiniões divergentes, não?!?

12:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tanto paleio por causa de música de circo?

1:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu, um não especialista, um leigo, digo apenas que gosto de ouvir Doors. E que tenho o Morrinson Hotel.

De resto, acho que esta malta associa muito à música a questões politico-ideológicas-filosófico-estéticas. Prendem-se muito nessas cenas.
É algo como o Prado Coelho a debater o significado e significante, o sub-texto em Proust e o hipertexto em Gilles Deleuze...

Eu estou fora desse debate.
Gosto de ouvir Doors. Pronto.

1:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Que o filme é mau, foi opiniao dos proprios The Doors! Eles criticaram Oliver Stone pela imagem que deu da banda! Quanto às dezenas de fans, parece-me q o filme corresponde exactamente aquilo que imaginavam para idolatrar mais um génio falecido, mais um fora*!... Ainda q hj digam q nao!
The Doors é para mim (nao especialista) boa musica. Original e à frente do seu tempo! Agora, ja estou como tu Oh Barbed, a historia do " e tal, e sao demais...bla, bla, bla" ja mete nojo!
Mas, a verdade é: quem gosta, que goste, quem nao gosta, que ouça outra cena!

* (No relation with other foras)

3:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ritalps, o poemazinho "the Crystal Ship" está no brelogue do Everything... que foi lá que começou a discussion!!!

6:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nem gosto, nem desgosto. E esta hein?

7:23 da tarde  
Blogger Fil said...

Como disse a Candy, nem gosto nem desgosto, depende da pauta …
Mas não pode deixar de ficar espantada com o quantidade de fãs que fazem romaria e deixam objectos, na campa do dito falecido.
Independentemente de se gostar ou não a verdade é que o defunto é uma lenda que ainda hoje arrasta multidões até no cemitério.

7:43 da tarde  
Blogger mfc said...

Conheço os The Doors desde a miha adolescência e sempre foram uma banda fantástica e o Jim Morrison um autêntico ícone.

10:50 da tarde  
Blogger The Boy with the thorn in his side said...

Concordo com post! Também os acho sobrevalorizados apsar de gostar da sua música! E que mete nojo o-culto-pós-filme-vamos-todos-apanhar-mocas-e-cavalgar-a-serpente-e-faz-me-broches-a-torto-e-a-direito-e-mandar-foder-tudo-que-nos-aparece-à-frente-excepto-os-nativo-americanos mete!

6:48 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Deixem-me em paz!

8:29 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

pois, Bruno, o culto pré-filme é que era, não era??

11:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bruno... ouvias Doors no berço?

12:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Face ao comentário anterior a este, presumo que Aristóteles envelheceu dez anos de repente...

3:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu ADORO o JIM MORRISSON e os DOORS!

9:28 da tarde  
Blogger The Boy with the thorn in his side said...

Doors é uma banda do caralho!!! A melhor que já ouvi!!! Faz esse!!!

4:00 da manhã  
Blogger The Boy with the thorn in his side said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

4:04 da manhã  
Blogger The Boy with the thorn in his side said...

Everything, vai cavalgar a serpente, e não penses mais nisso!

4:26 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

caraças, 26 minutos a pensar no que dizer, très bien, très bien!

10:11 da tarde  

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