sexta-feira, julho 29, 2005

A reflexão de Mário Soares

Seychelles



República Dominicana



Cuba



São Tomé e Príncipe

quinta-feira, julho 28, 2005

Um dia histórico

O IRA ANUNCIA O ABANDONO DA LUTA ARMADA



O TERRORISMO NÃO TEM JUSTIFICAÇÃO!

quarta-feira, julho 27, 2005

"O investimento público não faz milagres" - Confrontar os economistas!

..."Parece ter emergido uma corrente de pensamento que acredita que a superação da crise pode estar no investimento em obras públicas, sobretudo se envolvendo grandiosos projectos convenientemente apelidados de estruturantes...
Porque a situação é séria e o País não pode, sem pesados custos, embarcar em mais experiências fantasistas, importa dizer, de forma muito clara, que essa ideia é errada e a sua eventual concretização poderá ser desastrosa para o País. O investimento público pode ter virtudes e pode ser um importante elemento estimulador do desenvolvimento. Mas não é, nas presentes circunstâncias da economia e das finanças públicas, o caso do investimento físico, sobretudo se dirigido a obras cujo mérito não tenha sequer sido devidamente demonstrado por estudos publicamente divulgados, credíveis e contraditáveis."...

Excerto do manifesto "O investimento público não faz milagres", publicado na edição de hoje do DN. Um manifesto subscrito por diversos e reconhecidos economistas portugueses, entre os quais Silva Lopes, Ferreira do Amaral, João Salgueiro, Medina Carreira, entre outros.

Concordo naturalmente com o ponto de vista de tão reputados economistas.
O que não consigo compreender, é o facto da maioria destes senhores ter passado pelo ministério das Finanças de sucessivos governos e não terem acautelado a actual situação do país. Não terão assim uma dose de responsabilidade? Como podem vir agora com verdades absolutas? Estarão a tentar destruir o monstro que ajudaram a criar?
E já agora, porque não são mais directos? Porque não dizem claramente que o aeroporto da OTA e do TGV, nas actuais circunstâncias, nada resolvem e só podem ter um efeito ainda mais negativo para as finanças do país?
Será que não conseguem libertar-se da fixação e da vaidade de aparecer na comunicação social?
Isto não vai só com manifestos, reparos e análises. Actuem e ajudem a emendar a borrada para a qual contribuíram...

terça-feira, julho 26, 2005

"Xô Bareja"!!!!!

segunda-feira, julho 25, 2005

Ai fodasssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



O povo decidirá o que fazer com isto!

sexta-feira, julho 22, 2005

A Al-Qaeda gosta de Clash



The story of the Clash - traduzido á letra: A história do conflito
The story of the Clash - colectânea "best of" da banda punk britânica The Clash


"(...) toda a obra de arte, mesmo que seja forma acabada e "close", na sua perfeição de organismo exactamente calibrado, é "ouverte" pelo menos no que ela pode ser interpretada de diferentes maneiras sem que a sua irredutível singularidade seja alterada. Fruir duma obra de arte passa por dar-lhe uma interpretação, uma execução a fazê-la reviver numa perspectiva original".

Umberto Eco


Poderemos encontrar aqui o fio condutor da actuação da rede terrorista Al-Qaeda?
Nenhuma hipótese pode ser excluída. Toda a obra pode ser alvo de múltiplas interpretações e no caso de "The story of the Clash" podemos encontrar um paralelismo com a actuação da rede de Bin Laden... vejamos:

1- Tommy Gun:
Os mentores dos ataques terroristas justificam a sua acção como uma resposta aos abusos das potências ocidentais no Médio Oriente e restante mundo subdesenvolvido e à ocupação israelita dos territórios palestinianos. A maior parte dos "actores que protagonizam o teatro terrorista" sacrifica a própria vida. É que podemos detectar na letra da música Tommy Gun:

"Tommy gun
Maybe he wants to die for the money
Maybe he wants to kill for his country
Whatever he wants, he's gonna get it!...
Standing there in palestine lighting the fuse...
You'll be dead when your war is won
Tommy gun...
You can be a hero in an age of none...
I see all the innocents, the human sacrifice
And if death comes so cheap
Then the same goes for life!"

Ainda em Tommy Gun, encontramos os passos que conduziram para o primeiro grande ataque da Al-Qaeda, nos Estados Unidos a 11 de Setembro de 2001:

"Tommy gun
Waiting in the airport 'till kingdom come
An' we can watch you make it
On the nine o'clock news...
Boats an' tanks and planes, it's your game..."

2 -Spanish Bombs:
As evidências são claras. O grande ataque em Madrid a 11 de Março de 2004:

"Spanish bombs, yo te quiero infinito
Yo te quiero, oh mi corazón
Spanish bombs, yo te quiero infinito
Yo te quiero, oh mi corazón"

3 - Train in Vain:
O título da música indica o método utilizado nos atentados de Madrid.

4 - London Calling:
Londres seria o próximo alvo. Em London Calling identificamos a preparação para um ataque de grandes dimensões:

"London calling to the faraway towns
Now that war is declared-and battle come down
London calling to the underworld
Come out of the cupboard, all you boys and girls..."

5 - London's Burning:
O atentado de 7 de Julho de 2005. reparem como a letra da música fala no metro londrino:

"London's burning! london's burning!
All across the town, all across the night
Everybody's driving with full headlights
Black or white turn it on, face the new religion
Everybody's sitting 'round watching television!
London's burning with boredom nowLondon's burning dial 99999
I'm up and down the westway, in an' out the lights
What a great traffic system - it's so bright...
Now i'm in the subway and i'm looking for the flat
This one leads to this block, this one leads to that..."

6 - Should I Stay or Should I Go:
A pensar em Lisboa?

Alguém arrisca os próximos passos? The story of the Clash tem 28 músicas...

quinta-feira, julho 21, 2005

Já estava a demorar...

Quem se mete com o PS leva.
Quem diz as verdades é demitido do governo PS.
A bicha do Sócrates começou a amuar.

terça-feira, julho 19, 2005

"Estou de volta no meu regresso"!

"Oh senhor! Eles têm que me ajeitar trabalho. Se não for a mais vou aos homens!"


Hã! Como é bom blogar de novo depois de umas "férias" para estudar, de um exame que correu bem e de um regresso ao trabalho com uma manhã de reportagem no mercado do Bolhão!

quinta-feira, julho 14, 2005

Encontrei o culpado!

Desde há muito, por causa do défice excessivo, do fraco poder de compra, da mentalidade e da falta de empreendorismo dos portugueses, que se tenta por aí encontrar o verdadeiro culpado do actual estado. estado que não é capitalista, muito menos comunista... é o estado a que chegamos!
No parlamento, quase diariamente, os deputados da nação "vomitam" argumentos atribuindo a culpa, consoante a sua cor partidária, ao anterior governo sustentado pelo partido adversário. Conversa de inúteis... perdem tempo!
Outros recuam á génese da nação (qual nação?), por forma a encontrar o responsável máximo. Muitos atribuem por isso a culpa do actual estado das coisas a D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal! Eu próprio, por diversas vezes, já o afirmei: "desde que se formou a empresa Afonso e Cia. Lda., isto nunca mais foi o mesmo"!




Deste ponto de vista teremos contudo de recuar alguns anos, mais de 200.
De acordo com tradições registadas no século X, Hermenegildo Guterres, sogro do rei Ordonho II das Astúrias, usava já o título de conde de Portugal e Tui. Ora foi este mesmo conde que em 878 "povoou" Coimbra. Escreve por isso António José Saraiva no livro "A Cultura em Portugal", ..."parece concluir-se que as ambições do conde de Portugal se estendiam bem longe, ao norte e ao sul do Douro, do Minho ao Mondego, e isto dois séculos antes do conde D. Henrique..." (supostamente pai de D. Afonso Henrqiues. Supostamente porque a paternidade nunca foi comprovada, o que explica muita coisa).
Devo esclarecer aqui que ao contrário do que muitos acreditam e do que se ensina, nunca os mouros exerceram total domínio sobre a Península Ibérica. Marcaram presença, é certo, mas de acordo com diversos historiadores, a situação do território entre Minho e Mondego, por exemplo, era muito obscura. Durante a ocupação árabe permaneceram tradições dos povos anteriormente estabelecidos e a população muçulmana, altamente influenciada pelos cristãos revoltava-se frequentemente contra os superiores arábicos! A sul do Mondego a história era (e é) outra como bem sabemos. Voltemos contudo ao essencial...
Hermenegildo Guterres, o tal conde de Portugal no final do século IX, já ambicionava a constituição de uma nação única entre o Minho e o Mondego. Ao fim de alguns anos, entre guerras com mouros, com o Reino das Astúrias e por fim com o Reino de Leão, nobres cristãos das terras "portugalenses"(ou portucalenses), descendentes do conde Hermenegildo Guterres, encontraram na figura de D. Afonso Henriques, o "líder" necessário para combater o domínio do Reino de Leão sobre as suas terras. O Afonsinho do condado lá conseguiu derrotar a sua mãe D. Teresa apoiada pelo amante galego Fernão Peres de Trava.
D. Afonso Henriques conseguiu concretizar, em pleno, as ambições territoriais e independentistas de Hermenegildo Guterres. Este conde do século IX foi o primeiro pensador de uma nova nação ibérica, atlântica, independente dos restantes reinos cristãos da península. Portugal seguiu o seu caminho e a sua história com base nos ideiais de Hermenegildo Guterres. É caso para dizer:

-A culpa é do Guterres!


(E assim se bloga e estuda ao mesmo tempo)

Boa noite!

domingo, julho 10, 2005

Estimados clientes:

A fraca produção do Virtualmente Irreal deve-se ao facto de estar a efectuar um derradeiro esforço para completar a quarta classe... apesar de já saber lêr e escrever razoavelmente!

Fica o esclarecimento, até um dia destes.

quinta-feira, julho 07, 2005

Só falta um...



????? - Londres 07/07/05 - Nova York 11/09/01 - Madrid 11/03/04

sábado, julho 02, 2005

Eis o culpado... ou a culpada!

sexta-feira, julho 01, 2005

Chinês



Hoje vou jantar a um restaurante chinês, será a minha terceira vêz.
Rimas imbecis à parte, confesso que não sou grande apreciador de restaurantes onde se pede números para comer.
Da última vêz que comi num restaurante chinês, pedi o número correspondente a "calne de polco agli-doce". Foi ali para os lados do Hospital de S. João ao almoço. Saí com a sensação de que tinha almoçado uma qualquer carne (duvido que tenha sido porco) cozinhada com pastilha elástica com sabor a morango... e, se não me engano, o melhor do restaurante era uma empregada que não tinha os olhos em bico ( não era tzl?)...enfim!
A primeira vêz foi em Matosinhos, num jantar de aniversário do amigo Kimoto (com uma alcunha destas só dava para jantar num chinês). Á mesa estavam, certamente, mais de 20 pessoas! Pede isto - pede aquilo, come isto - come aquilo, ainda antes da sobremesa, alguém (já não recordo quem mas podiam ser muitos) acende um "tono" (chamon mesmo). O acto teve o efeito imediato de interromper o soluçado riso do Cid (para quem não o conhece, Cid é aquele que só aparece no café quando o Porto joga). Cid com a sua típica atitude nervosa questiona:
- Mas isso não é ilegal?
A resposta foi imediata:
- Oh Cid, deixa lá... Com os cheiros que andam por aqui, com os ingredientes que estes gajos usam, ninguém nota!
Algumas passas e muitos copos depois, com o ambiente já mais distendido, o Lois, ainda longe de pensar que um dia seria Everything, mas já com a sua reconhecida "fúria humorística", de pé, em cima da cadeira exclama a viva voz:
-Isto não sel chinês! Isto sel amelicano! Este lestaulante sel uma flaude!
A gargalhada foi geral! Mesmo nas outras mesas. Lois insistia:
-Isto não sel chinês! Isto sel amelicano! Este lestaulante sel uma flaude!
Entretanto, os empregados, já com os olhos em bico de espanto, lá conseguiram a muito custo anotar as sobremesas.
-Gelado flito pala mim!
-Eu também quelo gelado flito!
-Foda-se, é gelado flito pala todos!
Lá veio, por fim, uma "palete" de gelados fritos, acompanhada de garrafas de saqué (acho que é assim que se escreve, ou é com K?) para fritar os ditos! Erro crasso dos empregados. Deixaram ficar as garrafas do líquido explosivo em cima da mesa. Aquilo que servia para fritar os gelados acabou por cumprir o papel de digestivo. Descalabro geral. Por entre palavrões, guardanapos e alguns talheres pelo ar, lá pagamos a conta!
Á saída (naturalmente atribulada), nós, já na rua com os olhos em bico da moca, os empregados no interior do restaurante com os olhos em bico de alívio exclamamos:
-Puta que paliu!