quarta-feira, agosto 31, 2005

Dasssss II

Estive atento aos diversos "telejornais" e pareceu-me vêr teias de aranha na televisão...

terça-feira, agosto 30, 2005

O Alegre é um Triste!

De Alegre passou a Triste.
Passa uma vida a dizer que o sonho comanda a vida e no final, na hora da verdade, o que comanda é a falta de coragem!
Manuel Alegre, és um merdas!

Route 66

Agora estou mesmo decidido. Quero concretizar um dos meus sonhos: atravessar os Estados Unidos de automóvel, pelo que resta da Route 66, de Nova York até São Francisco.



Alguém quer acompanhar-me?

Os Black Rebel Motorcycle Club dão uma ajudinha no percurso. É só "descarregar" o vídeo. Eles fazem o caminho inverso mas não há problema.

Quando chegarmos a São Francisco vamos curtir num clube como este.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Howl - BRMC



Metamorfose? Não.
"Howl", o novo álbum dos Black Rebel Motorcycle Club é, à partida, um álbum folk, diferente dos anteriores e sublimes "BRMC" e "Take Them On To Your Own", onde o rock'n'roll duro e negro predomina.
Desenganem-se contudo aqueles que, com um álbum folk, julgam que os Black Rebel Motorcycle Club perderam a alma, ou melhor, aquela dor de alma. Pelo contrário!
O (power) trio de São Francisco limitou-se apenas a aprofundar as raízes. Um ouvido atento identifica, nos álbuns anteriores, o "toque" folk num rock'n'roll que reúne (belas) influências dos Velvet Underground, The Jesus and Mary Chain, Joy Division, Ride entre outros...
"Howl" pode assim ser também um disco rock, de guitarra acústica às costas e pronto para atravessar os Estados Unidos de cadillac. Uma excelente banda sonora para revisitar as desventuras de Kerouac...
Porque o rock'n' roll não morre, mesmo quando recorre a fantasias folk... (no presente caso)americanas.
"Stoned and Dethroned" dos Jesus and Mary Chain já tinha provado isso... em 1994.



Já agora fica aqui uma curta metragem sobre os BRMC

domingo, agosto 28, 2005

...





Tenho dito!

sábado, agosto 27, 2005

FMI

FMI.
É uma música de José Mário Branco que ouvi, pela primeira vez, com 14-15 anos.
Há já bastante tempo que não a ouvia, até que um destes dias um conhecido meu, fez o inesperado favor de me reavivar a memória. Já não me recordava muito bem do conteúdo da letra. Na memória ficaram presentes os palavrões e a certeza de uma crítica político-social muito dura, mas sobretudo muito irónica...
A música cujo excerto da letra aqui apresento, foi escrita em 1979. A versão mais conhecida, senão mesmo a única, foi editada em 1983 num registo ao vivo. Na introdução, José Mário Branco ( que confesso não sou admirador, à excepção desta música e de talvez outras duas), pede à audiência para que evite concentrar-se em pormenores já datados, pois o que interessa é a actualidade da mensagem.
Incrível como 26 anos depois de escrita, esta letra ainda está actual (na minha opinião), caracterizando a sociedade portuguesa dos nossos dias.
Tal como José Mário Branco, peço-vos para que não se concentrem nos pormenores datados. Eu sei que o texto é grande (recordo que é só um excerto), mas vale a pena:



FMI Não há lenha que detenha o FMI
FMI Não há ronha que envergonhe o FMI
FMI ...

Entretém-te filho, entretém-te, não desfolhes em vão este malmequer que bem-te-quer, mal-te-quer, vem-te-quer, ovomalt'e-quer, messe gigantesca...
... o respeitinho é muito lindo e nós somos um povo de respeito, né filho? Nós somos um povo de respeitinho muito lindo, saímos à rua de cravo na mão sem dar conta de que saímos à rua de cravo na mão a horas certas, né filho?
Consolida filho, consolida, enfia-te a horas certas no casarão da Gabriela que o malmequer vai-te tratando do serviço nacional de saúde.
Consolida filho, consolida, que o trabalhinho é muito lindo, o teu trabalhinho é muito lindo, é o mais lindo de todos, como o astro, não é filho? O cabrão do astro entra-te pela porta das traseiras, tu tens um gozo do caraças, vais dormir entretido, não é?
Pois claro, ganhar forças, ganhar forças para consolidar, para ver se a gente consegue num grande esforço nacional estabilizar esta destabilização filha-da-puta, não é filho? Pois claro! ...
Pois não é verdade que tu és um herói desde de nascente? A ti não é qualquer totobola que te enfia o barrete, meu grande safadote! Meu Fernão Mendes Pinto de merda, né filho? Onde está o teu Extremo Oriente, filho?
Ah-ni-qui-bé-bé, ah-ni-qui-bó-bó, tu és 'Sepuldra' tu és Adamastor, pois claro, tu sozinho consegues enrabar as Nações Unidas com passaporte de coelho, não é filho?
Mal eles sabem, pois é, tu sabes o que é gozar a vida! Entretém-te filho, entretém-te! Deixa-te de políticas que a tua política é o trabalho, trabalhinho, porreirinho da Silva, e salve-se quem puder que a vida é curta e os santos não ajudam quem anda para aqui a encher pneus com este paleio de Sanzala e ritmo de pop-xula, não é filho?A one, a two, a one two three

FMI dida didadi dadi dadi da didiFMI ...

... tudo ok, estamos numa porreira meu, um tripe fenomenal, proibido voltar atrás, viva a liberdade, né filho?
Pois, o irreversível, pois claro, o irreversívelzinho, pluralismo a dar com um pau, nada será como dantes, agora todos se chateiam de outra maneira, né filho?
Ora que porra, deixa lá correr uma fila ao menos, malta pá, é assim mesmo, cada um a curtir a sua, podia ser tão porreiro, não é?
Preocupações, crises políticas pá? A culpa é dos partidos pá! Esta merda dos partidos é que divide a malta pá, pois pá, é só paleio pá, o pessoal na quer é trabalhar pá!
Razão tem o Jaime Neves pá! (Olha deixaste cair as chaves do carro!) Pois pá! (Que é essa orelha de preto que tens no porta-chaves?) É pá, deixa-te disso, não destabilizes pá!
Eh, faz favor, mais uma bica e um pastel de nata.
Uma porra pá, um autentico desastre o 25 de Abril, esta confusão pá, a malta estava sossegadinha, a bica a 15 tostões, a gasosa a sete e coroa...
Tá bem, essa merda da pide pá, Tarrafais e o carágo, mas no fim de contas quem é que não colaborava, ah? Quantos bufos é que não havia nesta merda deste país, ah? Quem é que não se calava, quem é que arriscava coiro e cabelo, assim mesmo, o que se chama arriscar, ah?
Meia dúzia de líricos, pá, meia dúzia de líricos que acabavam todos a fugir para o estrangeiro, pá, isto é tudo a mesma carneirada! ...
Tu vais conversando, conversando, que ao menos agora pode-se falar, ou já não se pode?
Ou já começaste a fazer a tua revisãozinha constitucional tamanho familiar, ah? Estás desiludido com as promessas de Abril, né? As conquistas de Abril! Eram só paleio a partir do momento que tas começaram a tirar e tu ficaste quietinho, né filho?
E tu fizeste como o avestruz, enfiaste a cabeça na areia, não é nada comigo, não é nada comigo, né? E os da frente que se lixem... E é por isso que a tua solução é não ver, é não ouvir, é não querer ver, é não querer entender nada, precisas de paz de consciência, não andas aqui a brincar, né filho?
Precisas de ter razão, precisas de atirar as culpas para cima de alguém e atiras as culpas para os da frente, para os do 25 de Abril, para os do 28 de Setembro, para os do 11 de Março, para os do 25 de Novembro, para os do... que dia é hoje, ah?

FMI Dida didadi dadi dadi da didiFMI ...

...entretém-te filho e vai para a cama descansado que há milhares de gajos inteligentes a pensar em tudo neste mesmo instante, enquanto tu adormeces a não pensar em nada, milhares e milhares de tipos inteligentes e poderosos com computadores, redes de policia secreta, telefones, carros de assalto, exércitos inteiros, congressos universitários, eu sei lá! Podes estar descansado que o Teng Hsiao-Ping está a tratar de ti com o Jimmy Carter, o Brezhnev está a tratar de ti com o João Paulo II, tudo corre bem, a ver quem se vai abotoar com os 25 tostões de riqueza que tu vais produzir amanhã nas tuas oito horas. ...
Nem para a frente nem para trás e eles que tratem do resto, os gatunos, que são pagos para isso, né? Claro!
Que se lixem as alternativas, para trabalho já me chega.
Entretém-te meu anjinho, entretém-te, que eles são inteligentes, eles ajudam, eles emprestam, eles decidem por ti, decidem tudo por ti, se hás-de construir barcos para a Polónia ou cabeças de alfinete para a Suécia, se hás-de plantar tomate para o Canada ou eucaliptos para o Japão, descansa que eles tratam disso, se hás-de comer bacalhau só nos anos bissextos ou hás-de beber vinho sintético de Alguidares-de-Baixo!
Descansa, não penses em mais nada, que até neste país de pelintras se acho normal haver mãos desempregadas e se acha inevitável haver terras por cultivar!...
Quanto menos souberes a quantas andas melhor para ti, não te chega para o bife?
Antes no talho do que na farmácia; não te chega para a farmácia?
Antes na farmácia do que no tribunal; não te chega para o tribunal?
Antes a multa do que a morte; não te chega para o cangalheiro?
Antes para a cova do que para não sei quem que há-de vir, cabrões de vindouros, ah? Sempre a merda do futuro, a merda do futuro, e eu ah? Que é que eu ando aqui a fazer? Digam lá, e eu?... ... anda aqui um gajo cheio de boas intenções, a pregar aos peixinhos, a arriscar o pêlo, e depois? É só porrada e mal viver é?
O menino é mal criado, o menino é 'pequeno burguês', o menino pertence a uma classe sem futuro histórico...
Eu sou parvo ou quê? Quero ser feliz porra, quero ser feliz agora, que se foda o futuro, que se foda o progresso, mais vale só do que mal acompanhado, vá mandem-me lavar as mãos antes de ir para a mesa, filhos da puta de progressistas do caralho da revolução que vos foda a todos! Deixem-me em paz porra, deixem-me em paz e sossego, não me emprenhem mais pelos ouvidos caralho, não há paciência, não há paciência, deixem-me em paz caralho, saiam daqui, deixem-me sozinho, só um minuto, vão vender jornais e governos e greves e sindicatos e policias e generais para o raio que vos parta!
Deixem-me sozinho, filhos da puta, deixem só um bocadinho, deixem-me só para sempre, tratem da vossa vida que eu trato da minha, pronto, já chega, sossego porra, silêncio porra, deixem-me só, deixem-me só, deixem-me só, deixem-me morrer descansado.
Eu quero lá saber do Artur Agostinho e do Humberto Delgado, eu quero lá saber do Benfica e do bispo do Porto, eu quero se lixe o 13 de Maio e o 5 de Outubro e o Melo Antunes e a rainha de Inglaterra e o Santiago Carrilho e a Vera Lagoa, deixem-me só porra, rua, larguem-me, zórpila o fígado, arreda, 'terneio' Satanás, filhos da puta...
rua, desandem daqui para fora, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa,...



Eu acho que está actual!

quinta-feira, agosto 25, 2005

Ah Pois...

Isto agora com internet em casa é outra coisa... é outra laina...

ANDA-ME RUSSA!!!!!!

terça-feira, agosto 23, 2005

Pixies - a (obes)idade não conta!



Imagina-te entre milhares de pessoas, em frente a um palco onde, de forma despreocupada, surgem quatro quarentões, dois deles (um homem e uma mulher) com ar bonacheirão e uns bons quilos a mais.
De repente dás por ti a cantar uma canção, ao lado de alguém que não conheces, mas que também vive intensamente o momento...
Estás num concerto dos Pixies.
O concerto do quarteto de Boston em Paredes de Coura começou assim, serenamente, com uma versão "acústico-surf" de "Wave Of Mutilation"...
Os Pixies prosseguiram em toada serena. A voz de Black Francis (para quem conhece os Pixies há bem mais que uma década) ou de Frank Black (para quem só recentemente aderiu à "pixiomania") sintetizava o momento: "In heaven, everything is fine"... e estava. Tudo bem no céu e na terra, lá, em Paredes de Coura!
Pixies é uma daquelas bandas que cada música é um hit, um single, mesmo que não tenha sido editada nesse formato. Por isso não foi de estranhar que "Where is My Mind?" surgisse em terceiro lugar no alinhamento, quando muitos a aguardavam para o final.
Aos primeiros acordes de "Here Comes Your Man" (na expressão facial de Black Francis pode ler-se "tomem lá esta que é para despachar já") todos percebem que "here comes the band". Não tardam os acordes mais agressivos dos Pixies que dizem "Vamos", está na hora de mexer... o público, claro. Os rapazes de Boston não estão para isso, aliás nota-se!
Com "Nimrod' son", "Debaser", ou os mais pró-punk "Planet of Sound" e "Tame", a roda começa, os encontrões são uma ordem, a poeira levanta e alguém deixa de ter pedal para me acompanhar. No meio da desordem também estão meninas... Black Francis grita de uma forma demencial... "Is she weird, is she white, Is she promised to the night"... muitas já estariam certamente.
"U-mass" e "Sad Punk" surgem a extrema velocidade. O público não pára e do palco ouve-se "I'm Amazed"!
A audiência não foi conquistada, estava rendida, há muitos anos. Mesmo que em cima do palco os Pixies pareçam indiferentes aos 25 mil que veneram a música. É que os Pixies são isso mesmo, acima de tudo música. Não precisam de palavras balofas em palco nem de hipocrisias sobre o mundo sub-desenvolvido. Não vivem da imagem!
Por isso milhares compareceram, tal como no ano passado em Lisboa para celebrar este "Gigantic, our big big love" tão bem definido, tão claro na, ainda hoje, sensual voz de Kim Deal!

segunda-feira, agosto 22, 2005

Paredes de Coura

Se eu fosse "dread" começava por falar do local edílico (ou idílico, tanto faz) ou bucólico (e alcoólico) do recinto do festival, mais o rio, da relva (que, como sempre, ao segundo dia já não existe), mais a erva e o caralho, bla, bla, bla, caguei para essa merda... se é um festival é para falar de música, nada mais, estou farto de "dreadices" à volta dos festivais!

KAISER CHIEFS



Apesar da inexperiência e até de alguma ingenuidade e infantilidade, foi o primeiro grande momento do festival.
"Na na na na naa" abriu um concerto enérgico que só não foi arrebatador por causa da lesão, em palco, do vocalista. Logo no segundo tema, "Everyday I Love You Less and Less", após um salto mal calculado, Ricky Wilson torceu o tornozelo. Nada impeditivo. Apesar do esgar de dor, que só melhorou os gritos demenciais que abundam nas músicas dos Kaiser Chiefs, Wilson continuou a pular (só com um pé) por todo o palco. Uma actuação empolgante, o ritmo foi frenético, o som excelente, e ainda deu tempo para Wilson gozar os "dreads"(que têm a mania do paz e amor) obrigando-os a gritar Kaiser Chiefs com o braço estendido. Parecia uma plateia Nazi que nem percebeu que estava a ser gozada... enfim.
Uma nota - os Kaiser Chiefs cometeram um erro: esgotaram os três temas mais conhecidos nos primeiros vinte minutos, o que provocou um arrefecimento do concerto na parte final.
O balanço global é no entanto positivo. Kaiser Chiefs a rever... com os dois pés de Ricky Wilson no chão... ou no ar!

HOT HOT HEAT

Interessantes estes canadianos.
Animaram o público que começava, em plena luz do dia, a encher o recinto com a expectativa noutros canadianos, os Arcade Fire.
Hot Hot Heat, cumpriram, uma actuação serena com temas que misturam vários sons da pop alternativa dos anos oitenta - The Cure, Talking Heads entre outros. Acabaram com o tema "Goodnight, Goodnight" e acertaram. A noite foi grande!

ARCADE FIRE




Genial! Simplesmente genial! Não há outra palavra que possa definir o concerto dos Arcade Fire em Paredes de Coura.
Não caio no exagero de considerar os Arcade Fire a melhor banda do mundo. Não... não são, mas podem vir a ser! O tempo e sobretudo o segundo álbum o dirão.
O concerto dos Arcade Fire, superou as expectativas. Primeiro pela presença em massa dos festivaleiros. Nunca pensei que tanta gente estivesse no Alto Minho só para ver a actuação destes canadianos. Vi o concerto mesmo à frente, como gosto, e àquela hora, oito da noite, ainda havia alguém com pedal para me acompanhar!
Os Arcade Fire são músicos, verdadeiros músicos. São eles que fazem o sound check, minutos antes da sua própria actuação... não confiam em roadies. As primeiras palmas foram para o sound check.
Abriram com "Wake Up", e de facto, as cerca de 20 mil pessoas pessoas acordaram. O início foi um estouro, muita percurssão, violinos imparáveis, e guitarras em distorção, sempre em crescendo. Conseguiram levar o público quase à loucura e ainda não tinham iniciado o segundo tema, um dos mais conhecidos: Neighborhood#2 (Laïka)! Num frenesim total de som e histeria, os oito elementos da formação dos Arcade Fire, em concerto, trocam rapidamente de instrumentos. O baterista passa a baixista, o baixista passa a teclista, o baterista passa para guitarrista, o guitarrista vai para a percurssão, o percursionista pega no acordeão e a acordeonista assume o papel de front woman.
Desfilam músicas geniais, que só não foram perfeitas por causa de alguns defeitos no som, sobretudo na voz.
Alheios aos problemas, os Arcade Fire continuam e ouve-se o ritmo impaciente e a guitarra delirante de Power Out. Vinte mil cantam, vinte mil saltam... e terminam com Rebellion (Lies). O vocalista mergulha, com a guitarra, para o público.
"Excelente, excelente"... ouvia-se entre o público durante os cinco minutos em que Win Butler tentava regressar ao palco...


Nota - Os Pixies merecem um post único...

Até amanhã!

terça-feira, agosto 16, 2005

I Predict a Riot

Hoje é dia de Kaiser Chiefs.
Vou para Paredes de Coura.
Até loooooooooooooooogo!


Watching the people get lairy
Is not very pretty I tell thee
Walking through town is quite scary
And not very sensible either
A friend of a friend he got beaten
He looked the wrong way at a policeman
Would never have happened to Smeaton
And old Leodiensian

I predict a riot, I predict a riot
I predict a riot, I predict a riot

I tried to get in my taxi
A man in a tracksuit attacked me
He said that he saw it before me
Wants to get things a bit gory
Girls run around with no clothes on
To borrow a pound for a condom
If it wasn't for chip fat, well they'd be frozen
They're not very sensible

I predict a riot, I predict a riot
I predict a riot, I predict a riot

And if there's anybody left in here
That doesn't want to be out there
Watching the people get lairy
Is not very pretty I tell thee
Walking through town is quite scary
And not very sensible

I predict a riot, I predict a riot
I predict a riot, I predict a riot

And if there's anybody left in here
That doesn't want to be out there

I predict a riot, I predict a riot
I predict a riot, I predict a riot

quarta-feira, agosto 10, 2005

Uma solução para todos os problemas




Na história de Portugal são inúmeros os exemplos de que somos um povo ineficaz a conquistar, mas muito bom a defender o território.
Apesar dos descobrimentos (que foram desencadeados por causa da fome do povo e para afirmar a nacionalidade e independêcia em relação a Castela), nunca o português teve sucesso na conquista de novos territórios (excepção feita ao Brasil).
Em África, os portugueses sempre se mantiveram na costa, instalando feitorias, com um objectivo único: as trocas comerciais. Um dos momentos mais tristemente célebres da história fica marcado pela aventura de D. Sebastião em Alcácer Quibir... foi o que se sabe!
Já no que diz respeito à defesa do território aí a conversa muda de figura. É o velho "alto lá que isto é meu". Por alguma razão somos o único povo da península ibérica independente de Espanha (Andorra não conta para o campeonato).
Certo é que o resultado da independência está à vista: só Portugal resgista 41% dos fogos florestais do sul da Europa, as contas públicas estão como estão, a economia não cresce, o desemprego aumenta, a mentalidade... é melhor nem abordar esse tema.
Aqui ao lado, em Espanha, a situação é inversa. Não incluo aqui a mentalidade (coños)!
Porque não aliciar os coños para uma invasão? Eles ordenavam isto, faziam crescer a economia, ficavamos mais ricos! Sugiro dez anitos, não custa muito (pelo menos seis milhões de tugas têm uma experiência recente de uma década a "levar na cabeça"). Ao fim de dez anos como bons defensores do território viramo-nos para os hispanos e PUTAS!!!! ANDORE!!!
No fim, ricos, com o país desenvolvido poderíamos cantar com alegria: "La la la la la la la laaaaa... Que puta de España"!

terça-feira, agosto 02, 2005

Aviso

Este blog foi infectado pelo vírus da silly season!
Por esse motivo está temporariamente encerrado para desinfecção!

Pedimos desculpa pela alegria que isto vos dá!