terça-feira, junho 14, 2005

Só com a Marinha não se faz uma revolução!

Zita Seabra que em 1987 vociferava "Cavaco é um perigoso fascista" e que em 1991, já com o seu novo figurino Isabel Queiroz do Vale, redefiniu o discurso para "nós no governo", foi elucidativa sobre o papel de Álvaro Cunhal nos acontecimentos de 25 de Novembro de 75.
No programa Prós e Contras da RTP, moderado pela execrável Fátima ex-Matos Lima, e que na última noite foi dedicado ao líder histórico do PCP, o tema suscitou alguma (pouca) polémica. Domingos Lopes, membro do comité central do partido comunista e um dos convidados do programa sublinhou, mais uma vez, uma das teses que durante longos anos muitos partidários das teses "cunhalistas" defenderam: "em 75 Portugal não entrou em guerra civil porque Álvaro Cunhal teve o bom senso de não avançar". Bom senso...
Confrontada com esta questão, a agora deputada social-democrata, foi peremptória: "Naquele período Cunhal contou armas... quando se apercebeu que só a Marinha estava do seu lado logicamente não avançou. Só com a Marinha não se faz uma revolução!". Este foi o bom senso de Cunhal... não tinha apoios suficientes nas forças armadas.
Quem teve bom senso afinal? Os paraquedistas que "viraram" na última hora? Os dólares que "caíram" no largo do Rato?
Não sei. Tudo o que se lê e ouve sobre o 25 de Novembro é inconclusivo...

Bom dia!

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se é inconclusivo não concluas. Além do mais, essa não é só a tese do PCP, mas também a de Mário Soares.

12:06 da tarde  
Blogger Barbed Wire said...

Claro... o Soares não vai admitir que recebeu dólares para abandonar o marxismo-leninismo.
Eu não concluí nada...

12:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

hummmm... mas ide perguntar ao Alberto João se ele com a marinha não faria uma revolução...

5:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

EU ESTOU A USAR LINUX... hehehe

8:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E eu digo-vos o que faria a Zita com a cavalaria...

8:56 da tarde  

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