Katrina
"O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota."
A frase do escritor brasileiro Nelson Rodrigues serve, na perfeição, para definir George W. Bush.
As imagens da devastação do furacão Katrina mostram-nos um cenário do Terceiro Mundo no país mais desenvolvido do Planeta. Cidades destruídas, pessoas que num ápice ficaram sem nada (do pouco que já tinham... o Estado de Louisiana nos EUA é o mais pobre do país). A tudo isto junta-se o risco de doenças e o governo do país mais poderoso do mundo não consegue responder à altura.
Qual a primeira reacção de Bush? O New York Times acusa-o de ter feito um discurso mais apropriado para o Dia da Árvore do que para as vítimas de uma catástrofe. Às necessidades da população afectada responde, primeiro, com o envio de forças de segurança para "defender os supermercados dos saques"... Típico.
O mais surpreendente para mim é no entanto o inacreditável mas contido regozijo dos mais ferozes "anti-americanistas" perante o caos instalado, perante as notícias de saques e de um perfeito cenário de guerra e perante o sofrimento de milhares de pessoas.
"O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota."
Também serve para os definir...
A frase do escritor brasileiro Nelson Rodrigues serve, na perfeição, para definir George W. Bush.
As imagens da devastação do furacão Katrina mostram-nos um cenário do Terceiro Mundo no país mais desenvolvido do Planeta. Cidades destruídas, pessoas que num ápice ficaram sem nada (do pouco que já tinham... o Estado de Louisiana nos EUA é o mais pobre do país). A tudo isto junta-se o risco de doenças e o governo do país mais poderoso do mundo não consegue responder à altura.
Qual a primeira reacção de Bush? O New York Times acusa-o de ter feito um discurso mais apropriado para o Dia da Árvore do que para as vítimas de uma catástrofe. Às necessidades da população afectada responde, primeiro, com o envio de forças de segurança para "defender os supermercados dos saques"... Típico.
O mais surpreendente para mim é no entanto o inacreditável mas contido regozijo dos mais ferozes "anti-americanistas" perante o caos instalado, perante as notícias de saques e de um perfeito cenário de guerra e perante o sofrimento de milhares de pessoas.
"O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota."
Também serve para os definir...
6 Comments:
A ideia é justa, mas há mais coisas entre o céu e a terra do que se poderá vislumbrar numa análise polarizante como esta.
O que tenho visto não é regozijo pelo evento em si, com desprezo pelas vítimas, mas sim pela demonstração da insustentabilidade do sistema de administração nele revelado. Triste é a necessidade de uma catásfrofe desta natureza para fazer emergir as contradições do autoproclamado reservatório da democracia e valores ocidentais (?).
E será não menos idiota confundir isto com antiamericanismo (expressão em si verdadeiramente útil apenas aos americanos...).
No mais,repito, a ideia é justa.
furacão com nome de alternadeira ucraniana...
Caro europeu tranquilo.
Nunca para mim o sistema norte americano foi modelo, muito menos reservatório da democracia e valores ocidentais...
Não deixo de considerar contudo que o anti-americanismo primário é, por si só, tal como o anti-comunismo primário, uma posição perfeitamente idiota!
dizem os tipos da metreologia que se soubessem que o furacão ia fazer tantos estragos em tão puco tempo tinham-lhe chamado de George...
Assustador... A morte de um rico e branco é uma tragédia, a morte de milhares de pretos e pobres, mera estatística. Sound familiar?!
Acho que descobrimos o assunto para o próximo filme de Michael Moore
Estou mais inclinado para o lado do europeu tranquilo. Acharam graça ao que a mãe de Bush disse ontem 7/9/05? E ao "não, obrigado" que o próprio presidente disse à ajuda cubana?! É por essas e por outras coisas que aquela gente não vai a lado nenhum! Além disso, não me considero antiamericanista, mas sim antibushista.
Enviar um comentário
<< Home